domingo, fevereiro 05, 2006

Chico... e Zezé, 2

A decisão d CHICO BUARQUE em gravar com ZEZÉ DI CAMARGO & LUCIANO soa para mim como uma atitude d grande generosidade. Trata-se do maior compositor vivo desse país - mas q, apesar disso (ao contrário d muitos d seus coleguinhas profissão), não permanece no pedestal. Se ele aceitou o convite da dupla goiana, seus motivos certamente foram artísticos, não comerciais.

E digo mais: Zezé di Camargo & Luciano são bons paca no q fazem.

E eu os respeito muito.

Chico... e Zezé

Falando ainda em CHICO BUARQUE: foi noticiado recentemente q o compositor carioca
aceitou o convite para participar da gravação da sua "Minha História (Gesubambino)" no
novo CD da dupla ZEZÉ DI CAMARGO & LUCIANO - já foram divulgadas, inclusive, fotos d Chico e Zezé no estúdio, gravando, sorridentes. A nota provocou exaltadas reações contrárias na internet: Chico estaria querendo se beneficiar da popularidade da dupla; q a decisão visava atrair mídia para o trabalho q o compositor lançará esse ano, blá-blá-blá....

No fundo, quem fala esse tipo d coisa não deve ter + o q fazer. Desconfiar do critério
com q Chico Buarque sempre conduziu sua carreira? Eu, pelo menos, não.

Chico tem enorme cuidado ao elaborar suas melodias e harmonias; grande precisão ao escrever suas letras; e só lança álbum qdo possui algo verdadeiramente substancial para dizer. Isso me parece atitude d quem sabe se preservar - não d quem almeja o sucesso fácil. Se esse fosse o seu intento, por q então ele não se apresenta no Faustão?

Será q alguém duvida q, se Chico realmente quisesse, faria uma nova "Quem Te Viu, Quem Te Vê" e disputaria mercado com Zeca Pagodinho?

As "caminhadas" de Chico Buarque


Chamada de capa de uma entrevista cedida por um cantor e compositor fluminense a uma publicação mensal: "o Chico Buarque caminha muito, mas nunca andou na minha favela..."

Posso estar sendo precipitado em comentar, visto que não li a entrevista. Mas, na verdade, nem sei se vale a pena perder tempo com isso. Porque esse cidadão, meses atrás, declarou a um jornal carioca que está "satisfeitíssimo" com a sua mudança para São Paulo, pois o Rio está repleto de "gente inerte, que só quer ficar 'jogando conversa fora' no bar e batendo palmas para o pôr-do-sol".

Estranho. Se, atualmente, nem ele próprio anda na favela onde nasceu... por que então quer cobrar isso de Chico Buarque?

sábado, fevereiro 04, 2006

Mick Jagger solo, 2

Ah, sim, a carreira solo de Jagger é composta pelos seguintes trabalhos: o esquisito She's The Boss, 1984 (que trouxe a ótima "Just Another Night", hit); Primitive Cool , 1987; o ótimo Wandering Spirit, 1993; e o já mencionado Goddess In The Doorway.

Mick Jagger solo


Mas, engraçado: apesar do último CD de estúdio dos Stones (A Bigger Bang, lançado no ano passado) ser muito bom, digno da reputação da banda, o último CD solo de Mick Jagger talvez seja ainda melhor. Chama-se Goddess In The Doorway, e foi editado em 2001.

Os Stones possuem um formato sonoro muito definido, cristalizado e (ainda que eles
tenham inventado novidades aqui e ali) as modificações têm que ser realizadas sempre com
cuidado, senão... deixa de ser Stones, não é mesmo?

E Jagger, solo, não tem essas preocupações. No álbum, há muitas programações
eletrônicas e climas variados, além de participações especiais d Pete Townshend (The Who), Bono Vox (U2), Wyclef Jean (Fugees), entre outros. Destaque para a faixa de abertura, a linda "Visions Of Paradise" e a visceral "God Gave Me Everything" (parceria com Lenny Kravitz, e com a guitarra do próprio), onde o couro come para valer.

Moral da história: evidentemente, torço pela longevidade da banda. Mas, por outro lado, acho que esses trabalhos solo servem pra... arejar. E, caso os Stones venham a encerrar a carreira, é certo que irei lamentar muito. Mas sei que Jagger - assim como Richards - lançarão álbuns interessantes.

Para quem se interessar e tiver possibilidade de conferir, recomendo. Volta e meia eu o
ouço no carro.

Stones na Praia d Copacabana

E é claro q eu não poderia deixar d mencionar a grande expectativa para o show dos ROLLING STONES na Praia d Copacabana. Primeiro, pela alegria d ver a Maior Banda d Rock n'Roll do Mundo ainda em franca atividade, excursionando; e, segundo, por saber q o show... é aqui em nossa cidade! O máximo.

Entretanto (conforme li em um ótimo artigo publicado há alguns meses atrás), ironicamente, o mesmo acaba sendo PUNIDO nesse tipo d evento. O coitado terá q se acotovelar com um milhão e meio d pessoas - essa é a estimativa d público - q, em sua maioria esmagadora não têm a menor noção d q raios foi Exile On Main St. ou Tattoo You. Ou, pior: talvez não conheça CINCO músicas dos Stones.

Pra ser + exato, o meu entusiasmo é saber q o espetáculo será aqui no Rio, q será transmitido ao vivo pela TV e q irá gerar um DVD. Mas enfrentar a muvuca...... humpf, sei não.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

IM - Fevereiro de 2006


Leia na edição do jornal INTERNATIONAL MAGAZINE deste mês, artigos meus sobre as coletâneas do Dire Straits e de Fábio Jr., e também sobre o novo CD de Roberto Carlos - do qual, ao contrário de boa parte da crítica musical, gostei bastante.

E mais: saiba tudo sobre o novo DVD do Barão Vermelho (por Luís Felipe Carneiro) e sobre o box do Nirvana (por Ricardo Schott), entre outras, além da reportagem de capa sobre o show dos Rolling Stones na Praia de Copacabana.


Já nas bancas.