sábado, julho 26, 2008

IM - International Magazine nº 144


Esses são os destaques da edição nº 144 do jornal IM - INTERNATIONAL MAGAZINE:
  • Há rumores de que, em breve, um grupo de sites comerciais irá controlar e, conseqüentemente, extingüir a internet da forma como conhecemos hoje. Com isso, downloads de música e vídeo tornar-se-ão coisa do passado. Esse é o intrigante tema da matéria de capa assinada por Gustavo Montenegro e Marcelo Fróes;

  • Elvis Costello acaba de editar um novo álbum na companhia dos Imposters, Momofuku. Por J.M. Santiago;

  • Já o U2, para deleite dos fãs, promete o relançamento de seus primeiros três álbuns - Boy, October e War -, remasterizados e recheados com faixas-bônus. Por Cláudio Dirani;

  • Entrevista exclusiva com Zé Rodrix, autor de sucessos como “Casa do Campo” (famosíssima na voz de Elis Regina) e “Soy Latino Americano”, que fala sobre a sua extensa carreira. Por Elias Nogueira;

  • Chega às lojas mais um DVD da série Classic Albums. Dessa vez, o assunto é Plastic Ono Band, primeiro álbum solo de John Lennon. Por Emílio Pacheco.


E um artigo meu sobre:

  • os dez anos do estupendo CD Painted From Memory, de Elvis Costello e Burt Bacharach:
Em meados da década de 1990, o multifacetado Elvis Costello declarou, em entrevista, toda a sua admiração pela obra de Burt Bacharach. E também o desejo de um dia colaborar com ele. O maestro americano agradeceu pela deferência, mas não deu um passo à frente.

“Algum tempo depois, Costello foi convidado para compor a música-tema do filme Grace Of My Heart (no Brasil, A Voz do meu Coração). Teve, então, a idéia de chamar Bacharach para ajudá-lo na empreitada. A belíssima ‘God Give Me Strength’ foi, portanto, concebida a quatro mãos, compasso a compasso, via fax entre os Estados Unidos (onde vive Bacharach) e a Irlanda (onde Costello passava férias).

“O ótimo resultado da parceria fez com que ambos se sentissem encorajados para conceber um disco inteiro juntos. Assim surgiu o refinado Painted From Memory, que apresenta onze canções então inéditas da dupla, com a adição de ‘God Give Me Strength’. E que completa uma década de lançamento esse ano. (...)”


Leia a íntegra sessas matérias - e muito mais - no IM - INTERNATIONAL MAGAZINE desse mês. Nas bancas.

quarta-feira, julho 23, 2008

Oasis: disco novo

Só para encerrar o assunto: o Oasis está prestes a lançar um novo CD. Dig Out Your Soul [no detalhe], previsto para chegar às lojas no dia 6 de outubro, será editado pelo Big Brother, selo próprio da banda.

As gravações do álbum foram realizadas no lendário estúdio Abbey Road, com mixagens em Los Angeles. A produção foi de Dave Sardy, que trabalhou com o grupo no último disco de inéditas, Don't Believe The Truth, de 2005 – no qual, pensando bem, há duas faixas até bem interessantes, “Lyla” e “The Importance Of Being Idle”.

O primeiro single chama-se “The Shock Of The Lightning” e será lançado na Inglaterra uma semana antes do álbum.

Mais Oasis: “The Masterplan”

Não posso falar de Oasis sem mencionar o bom The Masterplan [no detalhe]. Lançado em 1998 – portanto, há exatos dez anos –, o CD é uma compilação de lados B de singles que, acreditem, conseguem ser melhores do que seus respectivos lados A.

Duvida? Basta comparar “Acquiesce”, o lado B, com a faixa que, teoricamente (eu disse: “teoricamente”), puxava o compacto, “Some Might Say”. Ou então “Going Nowhere”, com seus metais e cordas bacharachianas – colocando em prática a conexão proposta na capa de Definitely Maybe, 1994, o primeiro trabalho da banda –, que supera, de longe, o seu lado A, “Stand By Me”.

Isso sem contar a fodonaRockin' Chair” (não sei como essa não se tornou um hit) que coloca o seu lado A, “Roll With It”, simplesmente no chinelo.

Se você não conhece o álbum, procure ouvir. E depois me diga aqui o que você achou, OK?

Oasis: pequeno imbróglio

Recebi e-mails de alguns leitores que não gostaram da maneira como me referi ao Oasis na resenha do segundo álbum do The Feeling [ver quatro posts abaixo]. Na referida matéria, fiz a seguinte comparação: “The Feeling não chega a ser um Oasis – bem, isso quando a banda de Noel Gallagher era algo promissor...” Pronto: isso bastou para o pessoal ficar chateado.

Entretanto, considerando a educação com que todos, sem exceção, se manifestaram, eu não poderia deixar de responder. (Mensagens deselegantes? Sequer leio até o final. Deleto logo.)

Bem, antes de qualquer coisa – embora, na resenha, eu tenha dado a entender justamente o contrário –, devo dizer que gosto do Oasis. Verdade. Sempre achei o Noel Gallagher um bom compositor (o verso inicial de “Supersonic”, que ainda considero uma puta faixa, está citado lá no meu Orkut). Afinal, ele escreveu belas canções como “D'You Know What I Mean?”, “Don't Go Away” e a linda “Live Forever”, sem contar as manjadas (mas infalíveis) “Champagne Supernova”, “Don't Look Back In Anger” e “Wonderwall”, entre outras.

(Até confesso que, por ter citado a banda no tal artigo, tive vontade de ouvir os discos, depois de tanto tempo. E assim o fiz.)

Mas o que eu gostaria de perguntar a essas pessoas que escreveram se queixando é o seguinte: por acaso, o Oasis correspondeu à expectativa que vocês certamente tinham na banda circa 1996, fase (What's The Story) Morning Glory?

Vocês me desculpem, mas a minha, não. Naquela época, imaginava que eles iriam bem mais longe - o que, infelizmente, acabou não se concretizando. E foi basicamente isso o que eu dizer quando os citei na matéria do The Feeling.

De qualquer forma, para relembrar os “bons tempos” (ih... será que isso vai irritar o pessoal de novo?), vejam aqui os videos de...


...“Supersonic”...



...“Live Forever”...



...e “Don't Go Away”...

Oasis- Don't Go Away- Watch more Videos at Vodpod.

sexta-feira, julho 18, 2008

Da série ‘São Bonitas as Canções’: ‘Sewn’, do The Feeling


Confesso, pessoal: conheci o grupo inglês The Feeling [ver três posts abaixo] através da canção “Sewn”, que integra... ahn, a trilha sonora do game FIFA 07 – pronto, falei.

As pessoas mais próximas sabem que tenho um filho pequeno e, como qualquer garoto dessa idade, ele é simplesmente fissurado em video game.

E, eventualmente, acaba chamando o pai para jogar com ele...

***

Por sinal, a série FIFA, de propriedade da empresa americana Electronic Arts, tem a tradição de apresentar uma trilha sonora de respeito em cada título, que chega ao mercado a cada fim de ano. A versão 07, além do supracitado The Feeling, traz também Keane (com “Nothing In My Way”), Muse (“Supermassive Black Hole”) e o DJ Paul Oakenfold (“Beautiful Goal”).

Além desses, a trilha apresenta outros artistas interessantes – os quais, reconheço, jamais havia ouvido falar –, como o quarteto francês Tahiti 80 (com a disco “Big Day”), os nova-iorquinos do Nightmare Of You (“Dear Scene, I Wish I Was Deaf”) e os californianos do Shiny Toy Guns (“You Are The One”).

Até Seu Jorge está presente, com o seu sambinha “Tive Razão”. Outros brazucas já figuraram em edições anteriores do jogo, como Ivete Sangalo (“Festa”) e Zeca Pagodinho (“Deixa a Vida me Levar”).


Veja aqui o video de “Sewn”.


Da série ‘São Bonitas as Canções’: ‘Mulher sem Razão’, com Adriana Calcanhotto

E por falar em Cazuza: para quem não sabe, a bela faixa “Mulher sem Razão”, primeira música de trabalho de Maré, novo disco de Adriana Calcanhotto [no detalhe] - que, salvo engano de minha parte, também integra a trilha da atual novela das oito - é uma composição do autor de “Ideologia”.

Lançada originalmente pelo Exagerado em Burguesia, seu derradeiro trabalho (mencionado no post anterior), a canção foi escrita a seis mãos com Bebel Gilberto e Dé, ex-baixista do Barão Vermelho.


Errata

Há uma correção a ser feita no artigo que escrevi na edição mais recente do INTERNATIONAL MAGAZINE [ver post abaixo] sobre os 50 anos de nascimento de Cazuza [foto].

Saiu publicado assim: “os títulos de Cazuza pela Universal, antiga Polygram, que vão desde o segundo LP solo, o bom Só se for a Dois, até o último, Burguesia...”. Foi justamente aí que pisei na bola: há também o disco póstumo, Por Aí, lançado em 1991, um ano após o desaparecimento do artista.

Logo eu, que conheço a obra de Cazuza de ponta a ponta, dar uma mancada dessas...