terça-feira, julho 13, 2010

Robinho: em ‘terra de cego’, o rei. Das pedaladas

É provável que algumas pessoas tenham discordado da postagem publicada no dia 13 de maio do ano passado, que fala sobre a biografia de Robinho [foto]. Bem, se o atleta ainda não merece uma biografia, subentende-se que – além da questão etária – sua trajetória ainda não... er, endossa um projeto desta natureza, certo? Não há a menor dúvida sobre isso.

Jogando ao lado do meia Diego – atualmente na Juventus, de Turim –, Robinho tornou-se sensação no Santos que conquistou o título brasileiro de 2004. No ano seguinte, transferiu-se para o Real Madrid. Todavia, jamais se firmou no clube espanhol. Tanto que foi oferecido ao Manchester United como “moeda de troca” para a contratação do meia português Cristiano Ronaldo – que, entretanto, acabou não se concretizando naquele momento.

A oferta, porém, fez com que Robinho se sentisse desprestigiado. Furioso, forçou a sua transferência para o Chelsea, da Inglaterra, treinado na ocasião por Luiz Felipe Scolari.

Contudo, o time da capital da espanhola recebeu uma proposta financeiramente mais vantajosa. Sendo assim, Robinho teve – um tanto a contragosto, é bem verdade – o seu passe vendido ao Manchester City, também da Terra da Rainha.

No time de coração dos irmãos Gallagher, do Oasis, Robinho não justificou a expectativa em torno de seu nome. E, por não ser um dos titulares do técnico italiano Roberto Mancini, o atacante brasileiro pediu para ser emprestado ao time da Vila Belmiro – para se manter em atividade e, desta forma, não ficar de fora da Copa do Mundo.

Os prováveis “defensores de Robinho” certamente irão retrucar: “Mas ele foi campeão paulista esse ano!”. Bem, em primeiro lugar: ao seu lado, atuavam os promissores Neymar e Paulo Henrique Ganso. Segundo: “em terra de cego, quem tem um olho, é rei”. Das pedaladas, inclusive. Jogar bem no Brasil é fácil. Na Europa, entretanto, é um outro departamento. Na Copa do Mundo, então, nem se fala.

(Torneio no qual, aliás, ele foi peça nula. Apesar dos gritos ensandecidos de Galvão Bueno...)

Até os dias de hoje, apenas um jogador driblador era, de fato, útil à equipe em que atuava. O nome dele era Mané Garrincha. Os demais – Denílson (ex-Palmeiras e Bétis, da Espanha), Edílson “Capetinha” e o próprio Robinho, entre outros – são apenas “plumas e paetês”...

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